Num dos exercícios do curso de roteiro cinematográfico, o professor pediu que descrevêssemos uma lembrança de infância dando ênfase a um objeto nesse trabalho de descrição.
Escolhi essa lembrança.
É domingo. E todos os domingos eu, meus pais e irmãos vamos almoçar na casa de meus avós.
Vovó sempre gostou muito de cozinhar. Ao chegarmos ela já está na cozinha fazendo quitutes: o bolo de fubá para minha mãe, o frango assado com batatas para meu pai e irmão e o macarrão com bastante molho para mim. Minha irmã sempre come pouco, vive sempre de dieta, mesmo sendo muito magra.
Vovó sempre faz uma sujeira na cozinha. Lá da sala, ouvimos o bater das colheres nas panelas, um copo que cai e minha avó cantarolando qualquer cantiga.
Eu sempre arrisco ajudá-la. Coloco o avental verde que fica atrás da porta esperando por mim. Quando o coloco, sinto-me com super poderes, como se aquele avental pudesse transmitir todos os conhecimentos culinários de minha avó.
Ela sorri quando me vê chegando. E me pede para lavar a louça.
Prontamente, pego esponja e detergente e lavo toda a louça, sem perder de vista nenhum instante em que minha avó está fazendo sua alquimia.
Nesse momento penso: sou a ajudante do mágico! Ops, da mágica! Isso só pode ser magia, de simples ingredientes, vovó transforma-os em um banquete delicioso e colorido.
- Vamos almoçar! Vovó convoca todo mundo.
Eu não tiro o avental em momento algum, mesmo sabendo que é falta de educação ficar com ele. Acho que, se tirá-lo, o encanto se desfaz.
Depois do almoço, meu avô e irmãos vão jogar cartas. Meu pai tira um cochilo no sofá. Minha mãe liga a tv para se distrair um pouco. E eu, junto a vovó vamos lavar a louça. Com o fim das tarefas, tiro o avental e o coloco atrás da porta.
Ainda hoje guardo o avental atrás da porta. Não é mais o mesmo, mas a magia deu certo: sou uma boa cozinheira.
E agradeço minha avó pelos anos em que fiquei lavando a louça.
18/11/2011
26/10/2011
A pele que habito
Mesmo diante de todas as transformações físicas que possam acontecer, seja por envelhecimento ou por intervenção cirúrgica, a mente, as memórias e lembranças permanecem intactas.
14/10/2011
Obrigada Cakoff
O que diria a Cakoff?
Queria lhe dizer obrigada.
Sempre gostei muito de cinema e esse universo mágico e por vezes, onírico. Mas agradeço a você Cakoff e estendo meu agradecimento a todos que contribuíram e contribuem para que a Mostra Internacional de Cinema de SP fosse possível.
Sem a Mostra não teria conhecido tantos filmes e cineastas que enchem meus dias de alegria. E não há agradecimento melhor que um MUITO OBRIGADA por me proporcionar momentos felizes, celebrados com amigos, amores e até mesmo sozinha.
E seguiremos. Pois é assim que deve ser.
Esteja em paz!
Queria lhe dizer obrigada.
Sempre gostei muito de cinema e esse universo mágico e por vezes, onírico. Mas agradeço a você Cakoff e estendo meu agradecimento a todos que contribuíram e contribuem para que a Mostra Internacional de Cinema de SP fosse possível.
Sem a Mostra não teria conhecido tantos filmes e cineastas que enchem meus dias de alegria. E não há agradecimento melhor que um MUITO OBRIGADA por me proporcionar momentos felizes, celebrados com amigos, amores e até mesmo sozinha.
E seguiremos. Pois é assim que deve ser.
Esteja em paz!
08/10/2011
Ainda bem que existe o tempo
Ele remove todas as mágoas, renova todas as esperanças e alivia os corações e mentes.
01/09/2011
Quem tem medo de Woody Allen?
Ah, não! Woody Allen? Eu não quero assistir. Esse cara é chato!
Boa parte do público masculino tem ojeriza ao trabalho ou a figura de Woody Allen. Mas a questão é pertinente: por quê?
Porque Allen visita os recônditos de cada um de nós e propõe diálogos maravilhosos com seus personagens.
Será que é pela figura de Woody? Aquele cara que não é sarado, não é atleta, mas "com conteúdo" que conquista qualquer mulher, porque o interesse dele é ouví-la, mesmo que seja para compor um novo personagem.
Porque foram condicionados a gostar de filme de porrada e ação no geral. Discutir relação e "ficar viajando" é coisa de mulher e de gays, segundo alguns representantes da ala masculina.
Ou todas as anteriores.
Um conselho às mulheres que como eu, adoram trabalho do Woody e querem convidar seu namorado, marido, amigo, para uma sessão cinematográfica dele: Moderação e teste cego. Não diga que é do Woody Allen, nem mesmo se ele insistir. Desconverse, invente um nome ou diga o nome de outro cineasta. E depois, veja o resultado.
Aos amigos que torcem nariz para o Woody, quero saber o porquê disso.
Cena do filme - A rosa púrpura do Cairo - 1985.
Boa parte do público masculino tem ojeriza ao trabalho ou a figura de Woody Allen. Mas a questão é pertinente: por quê?
Porque Allen visita os recônditos de cada um de nós e propõe diálogos maravilhosos com seus personagens.
Será que é pela figura de Woody? Aquele cara que não é sarado, não é atleta, mas "com conteúdo" que conquista qualquer mulher, porque o interesse dele é ouví-la, mesmo que seja para compor um novo personagem.
Porque foram condicionados a gostar de filme de porrada e ação no geral. Discutir relação e "ficar viajando" é coisa de mulher e de gays, segundo alguns representantes da ala masculina.
Ou todas as anteriores.
Um conselho às mulheres que como eu, adoram trabalho do Woody e querem convidar seu namorado, marido, amigo, para uma sessão cinematográfica dele: Moderação e teste cego. Não diga que é do Woody Allen, nem mesmo se ele insistir. Desconverse, invente um nome ou diga o nome de outro cineasta. E depois, veja o resultado.
Aos amigos que torcem nariz para o Woody, quero saber o porquê disso.
23/08/2011
Abigail
Num exercício proposto no curso de roteiro cinematográfico, construi Abigail, uma personagem que me rendeu o título de "roteirista com teor psicológico", quem sabe uma Lucrecia Martel. Minha profunda admiração ao cinema argentino.
Aqui está a apresentação do personagem e definição da cena (sem tratamento, pois há muitos elementos literários no texto). Resolvi deixar o texto "cru" para evidenciar esse psicologismo.
Abigail
São duas horas da manhã e ela está em seu local preferido: dormindo em frente à tv. Guarda consigo mágoas de anos. Suas rugas, olheiras e os cabelos finos, ralos e maltratados são prova de de sua baixa autoestima e depressão.
Abigail é uma pessoa triste que se refugiou na compulsão alimentar. Sempre é a primeira a acordar e a última a se deitar. Seu prazer é comer as sobras, comer escondido e, por fim, culpar alguém por sua vida de medos e angústias.
Levanta-se do sofá e tentando ser silenciosa, mesmo com seus 100 quilos, vai até à geladeira na esperança de saciar sua fome de ansiedade.
Na pressa de comer sem ser descoberta, lambuza-se com resto de macarrão ao sugo e sem vaidade, limpa sua boca na camisola.
Num momento de lucidez, Abigail percebe o que fez e continua fazendo a si mesma... e chora.
As lágrimas correm seu rosto e misturam-se ao molho impregnado na camisola.
Entregue, seca suas lágirmas e num andar cambaleante, resigna-se de tudo: de sua aparência e de sua vida.
Volta ao sofá e tenta dormir. Amanhã será um longo e triste dia.
Aqui está a apresentação do personagem e definição da cena (sem tratamento, pois há muitos elementos literários no texto). Resolvi deixar o texto "cru" para evidenciar esse psicologismo.
Abigail
São duas horas da manhã e ela está em seu local preferido: dormindo em frente à tv. Guarda consigo mágoas de anos. Suas rugas, olheiras e os cabelos finos, ralos e maltratados são prova de de sua baixa autoestima e depressão.
Abigail é uma pessoa triste que se refugiou na compulsão alimentar. Sempre é a primeira a acordar e a última a se deitar. Seu prazer é comer as sobras, comer escondido e, por fim, culpar alguém por sua vida de medos e angústias.
Levanta-se do sofá e tentando ser silenciosa, mesmo com seus 100 quilos, vai até à geladeira na esperança de saciar sua fome de ansiedade.
Na pressa de comer sem ser descoberta, lambuza-se com resto de macarrão ao sugo e sem vaidade, limpa sua boca na camisola.
Num momento de lucidez, Abigail percebe o que fez e continua fazendo a si mesma... e chora.
As lágrimas correm seu rosto e misturam-se ao molho impregnado na camisola.
Entregue, seca suas lágirmas e num andar cambaleante, resigna-se de tudo: de sua aparência e de sua vida.
Volta ao sofá e tenta dormir. Amanhã será um longo e triste dia.
Arnaldo Antunes
Fonte: site: www.arnaldoantunes.com
Arnaldo Antunes brinca com as palavras e divide essa brincadeira com o publico.
Poema visual - Arnaldo Antunes
Poucos compositores compõem e decompõem o vocábulo, o verbete, a palavra, de modo tão significativo e singular como Arnaldo. No seu primeiro trabalho solo (e o meu preferido), Nome, o título evidencia essa relação da música com a poesia e mostra o eu linguístico e não somente, o eu lírico do poeta-compositor ou compositor -poeta. Bem recebido pela crítica e causando um certo estranhamento por parte do público, Nome é referência artística quanto à estética "músico-literária" .
Segue um dos poemas, que virou canção do cd O silêncio (1996), que mais gosto.
Macha Fêmeo ( Paulo Tatit / Arnaldo Antunes / Marcelo Fromer )
Macha
Fêmeo
Macha
Fêmeo
Fêmeo
Macha
Cérebra caralha baga saca pescoça prepúcia ossa
Nádego boceto teto coxo vagino cabeço boco
Corpa moço dentra foro moça
Orgasma coita palavro sexa goza
Liberal gerou
Macha
Fêmeo
Macha
Fêmeo
Fêmeo
Macha
Fígada barrigo umbiga perno braça unho mucoso
Axilo nerva pela veio cabela narino porroCorpa moço dentra foro moça
Orgasma coita palavro sexa goza
Liberal gerou
Calço terna saio camiseto vestida cueco bluso
Meio sandálio calcinho cinta sapata casaca luvo
Corpa moço dentra foro moça
Orgasma coita palavro sexa goza
Liberal gerou
17/08/2011
Conjugação
Entre o eu e o nós tem o tu, ele e ela.
Tu sabes que isso é muito, mas muito complicado
Eu conjugo nós
Tu conjugas eu
E para desatar os nós,
Não basta desenrolar a língua, o verbo
É preciso querer.
Ora o eu apareça
Ora o nós tenha força
E como num cessar-fogo
A paz se estabeleça
Tu sabes que isso é muito, mas muito complicado
Eu conjugo nós
Tu conjugas eu
E para desatar os nós,
Não basta desenrolar a língua, o verbo
É preciso querer.
Ora o eu apareça
Ora o nós tenha força
E como num cessar-fogo
A paz se estabeleça
26/07/2011
Perde-se
Tv é a pior coisa que existe. Quanta idiotice veiculada sobre Amy. Tudo virou clichê amargo: morte anunciada, o clube dos 27 e outras opiniões tão ignorantes que padecem de infelicidade. E aqui o termo ignorante é literal. Essas pessoas ditas sábias, não sabem (ou seja ignoram, portanto ignorantes), o que significa a palavra adicção.
Pois sim, Amy Winehouse, antes de diva, era uma adicta.
Perde-se a voz forte, melodiosa e rara; perde-se um talento; perde-se a vida de uma adicta e não uma estrela junkie como a imprensa afirma. É muito triste quando pessoas talentosas e jovens se vão.
Uma letra que gosto muito. Segue tradução.
Wake Up Alone
Acordar Sozinha
18/07/2011
cantinho escondido
Uma letra linda. Amanhã postarei com calma. Hoje, muito a fazer.
Composição: Arnaldo Antunes/Carlinhos Brown/Marisa Monte/Cézar Mendes
Cantinho Escondido
Dentro de cada pessoa
tem um cantinho escondido
Decorado de saudade
um lugar pro coracão pousar
um endereço que frequente sem morar
ali na esquina do sonho com a razão
no centro do peito, no largo da ilusão
coração não tem barreira não
desce a ladeira, perde o freio devagar
eu quero ver cachoeira desabar
montanha roleta russa felicidade
posso me perder pela cidade
fazer o circo pegar fogo de verdade
mas tenho meu canto cativo pra voltar
eu posso até mudar
mas onde quer que eu vá
o meu cantinho há de ir
dentro
tem um cantinho escondido
Decorado de saudade
um lugar pro coracão pousar
um endereço que frequente sem morar
ali na esquina do sonho com a razão
no centro do peito, no largo da ilusão
coração não tem barreira não
desce a ladeira, perde o freio devagar
eu quero ver cachoeira desabar
montanha roleta russa felicidade
posso me perder pela cidade
fazer o circo pegar fogo de verdade
mas tenho meu canto cativo pra voltar
eu posso até mudar
mas onde quer que eu vá
o meu cantinho há de ir
dentro
16/07/2011
bailarina
Ela caminhava com passos de bailarina no coração dele.
Ele adormecia
Enquanto ela pensava nas mil formas de fazê-lo feliz.
Ele adormecia
Enquanto ela pensava nas mil formas de fazê-lo feliz.
05/07/2011
A caverna de Saramago
Lendo A caverna de Saramago.
http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=11318
Os posts ficarão para uma outra hora: menos atarefada, menos conturbada. Quando resolver sair da caverna.
Beijos.
http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=11318
Os posts ficarão para uma outra hora: menos atarefada, menos conturbada. Quando resolver sair da caverna.
Beijos.
03/07/2011
29/06/2011
Leitoras da Revista Nova
Leitoras da Revista Nova são neuróticas e não acreditam em si mesmas, talvez pelo fato de não se conhecerem.
Seguem as "dicas" de beleza, moda e as conhecidas páginas lacradas kkkkkkkkkkkk como mantras e esquecem que a naturalidade é o melhor caminho para conquistarem a si mesmas e, depois, os outros.
E dá um trabalho seguir esses mantras:" tendência agora é bancar a santinha, usar floral, sapatos vintages e pintar as unhas de cor pastel. No próximo mês, mostre-se ousada no trabalho, pró-ativa, tons vibrantes lhe proporcionarão aquela noite alucinante com o gato, coma sushi de erva doce, faça power pilates, compre um vibrador e ARRASE!"
Quando aparece dicas de filmes, livros ou música são sempre tendenciosas ou tão chatas que nem vale a pena ler a pequena nota.
Planeje aquela viagem dos sonhos: Paris, Madri, Miami, Nova Iorque.
Não que viajar para esses locais não seja ótimo, mas tem mulheres que ficam planejando o tempo todo e esquecem que uma saída numa tarde para um belo encontro amoroso, para um bom papo, uma fugida no fim de semana para acampar, nem que seja na praia ou no quintal, pode ser tão memorável e feliz.
Mas tem a dica no fim da revista: SEJA VOCÊ MESMA. Que despautério! Eu pediria meu dinheiro de volta. Afinal, todas as páginas anteriores diziam exatamente o contrário.
Isso não é privilégio da Revista Nova. Proliferam em progressão geométrica publicações desse tipo.
28/06/2011
27/06/2011
As livrarias
Como os santuários e outros locais de encontro sagrados, as livrarias são essenciais à natureza humana. A sensação de um livro retirado de uma prateleira é uma experiência mágica, que une o escritor ao leitor.
Um lugar que seja aconchegante, acompanhado de um bom café, oferecendo prazer e conhecimento e na companhia de outros que compartilham do mesmo interesse.
Nada substitui o prazer de ler.
Uma semana de muita leitura e descobertas a todos. Beijos
26/06/2011
ler e ouvir Paulinho da Viola
Bela Manhã
Paulinho da Viola
Composição: Paulinho da Viola Quando o sol iluminou
a bela manhã do dia
sobre o leito revirado
em teu corpo perfumado
a luz descia
Eu então rezei
agradecendo ao criador
o prazer de conhecer
por um momento
a felicidade deste amor
Havia no teu sorriso
um sinal tão claro de satisfação
que o bem que tanto eu queria
finalmente não era mais uma ilusão
E peço a Deus
que nada mais possa nos separar
pois eu não saberia mais viver
sem poder te amar
a bela manhã do dia
sobre o leito revirado
em teu corpo perfumado
a luz descia
Eu então rezei
agradecendo ao criador
o prazer de conhecer
por um momento
a felicidade deste amor
Havia no teu sorriso
um sinal tão claro de satisfação
que o bem que tanto eu queria
finalmente não era mais uma ilusão
E peço a Deus
que nada mais possa nos separar
pois eu não saberia mais viver
sem poder te amar
23/06/2011
Para sempre juntos
E descobriram o novo juntos.
Mas não deixavam seus antigos hábitos e passatempos de lado.
Porque o amor que sentem comporta tantos sentimentos, que uma vida inteira parece pouco.
Mas não deixavam seus antigos hábitos e passatempos de lado.
21/06/2011
Juntos
Os adjetivos que falava à ela eram no diminutivo, porque a sua meiguice combinava com aquelas palavras.
Na livraria procuram seus escritores preferidos. Passar horas na livraria na companhia de alguém que gostamos é algo mágico. O tempo, as horas, as pessoas apressadas lá fora e eles entre livros e olhares.
O ranking de escritores, músicos, atores, cineastas que vão para o céu é um dos seus passatempos preferidos. Os critérios são os mais variados, mas geralmente concordam.
Sorriem juntos.
Passam horas conversando.
E certamente passariam a vida inteira juntos.
20/06/2011
Relógio de algibeira
Depois de fazerem amor, ele deitado na cama observando-a se levantar.
Esquece a roupa, mas não o lenço que cobria seus cabelos. A pele alva, marcada pelos hematomas, marcas sinceras de um amor negado pelos dois.
Ele diz ter pressa.
Veste-se rapidamente e sai apressado sem sequer beijá-la.
Esquece seu relógio.
Para ela, uma nova chance de um reencontro.
Esquece a roupa, mas não o lenço que cobria seus cabelos. A pele alva, marcada pelos hematomas, marcas sinceras de um amor negado pelos dois.
Ele diz ter pressa.
Veste-se rapidamente e sai apressado sem sequer beijá-la.
Esquece seu relógio.
Para ela, uma nova chance de um reencontro.
19/06/2011
Sobre estar só
Procurei entre minhas canecas uma especial para tomar meu café da manhã sozinha.
Existe um certa beleza e alegria em estar só.
Posso conversar comigo mesma e perceber-me.
Mas dois finais de semana seguidos é demais...
Quero a euforia, quero o não pensar, quero as luzes e todas as pessoas ao meu redor.
Existe um certa beleza e alegria em estar só.
Posso conversar comigo mesma e perceber-me.
Mas dois finais de semana seguidos é demais...
Quero a euforia, quero o não pensar, quero as luzes e todas as pessoas ao meu redor.
15/06/2011
Experiências na cozinha
Eu sou aquela menina que adora pizza de brócolis, aliás qualquer coisa que utilize brócolis como ingrediente.
Lembro-me do Aoki, grande amigo, ficar completamente pasmo quando eu disse que adorava empanada de brócolis.
No Sushi day e o Sr. Aoki, um dos nossos sushiman preparando temaki com doritos e o Ric fazendo cara de "nojo". Eu apoiei a ideia.
Eu e Ric fazendo batata suíça e, empolgados, fomos comprar frigideira correta, a batata certa e todo os preparativos daquela que seria a grande receita. Resultado não foi o esperado. Ficamos com uma cara de decepção.
Em Floripa morando com as meninas na república fui inventar de fazer peixe com molho de maracujá... Ai meu Deus, horrível pode-se dizer que era um excelente adjetivo.
Nunca acertei fazer um bolo. Os meus bolos de chocolate eram rebatizados de brownies logo que saiam do forno.
A primeira batata gratinada tinha um tantinho a mais de alecrim. Resultado: todos alegres, visto que alecrim quer dizer alegria.
Num dos primeiros encontros com namorado saí às 22 hs da faculdade, cheguei em casa tomei banho, dei uma ajeitada na casa, fiz jantar, fiquei linda e esperei por ele, que chegaria no último voo de SP para Floripa. Ele comeu e eu achando que tava ótimo. Ele me fala que detesta pimentão. Por quase 7 anos risquei pimentão da minha lista de compras.
O meu yakissoba super salgado. Pobre Alhan e Virginia.
As minhas gelatinas que nunca ficam consistentes.
Mas tive momentos bem-sucedidos:
A Simone lembra do meu macarrão até hoje, passados 10 anos. O Ric adora meu macarrão à carbonara. A batata gratinada é uma das preferidas de todos. A minha feijoada aprovada pela família e pela querida amiga Ilze. As empadinhas que acertei o ponto da massa. A pipoca de micro-ondas que é uma beleza.
Brincadeiras à parte, adoro cozinhar. Sinto-me livre e muito criativa.
Adoro esses momentos em que posso estar com pessoas que amo, que estimo muito e que fazem parte da minha vida.
Lembro-me do Aoki, grande amigo, ficar completamente pasmo quando eu disse que adorava empanada de brócolis.
No Sushi day e o Sr. Aoki, um dos nossos sushiman preparando temaki com doritos e o Ric fazendo cara de "nojo". Eu apoiei a ideia.
Eu e Ric fazendo batata suíça e, empolgados, fomos comprar frigideira correta, a batata certa e todo os preparativos daquela que seria a grande receita. Resultado não foi o esperado. Ficamos com uma cara de decepção.
Em Floripa morando com as meninas na república fui inventar de fazer peixe com molho de maracujá... Ai meu Deus, horrível pode-se dizer que era um excelente adjetivo.
Nunca acertei fazer um bolo. Os meus bolos de chocolate eram rebatizados de brownies logo que saiam do forno.
A primeira batata gratinada tinha um tantinho a mais de alecrim. Resultado: todos alegres, visto que alecrim quer dizer alegria.
Num dos primeiros encontros com namorado saí às 22 hs da faculdade, cheguei em casa tomei banho, dei uma ajeitada na casa, fiz jantar, fiquei linda e esperei por ele, que chegaria no último voo de SP para Floripa. Ele comeu e eu achando que tava ótimo. Ele me fala que detesta pimentão. Por quase 7 anos risquei pimentão da minha lista de compras.
O meu yakissoba super salgado. Pobre Alhan e Virginia.
As minhas gelatinas que nunca ficam consistentes.
Mas tive momentos bem-sucedidos:
A Simone lembra do meu macarrão até hoje, passados 10 anos. O Ric adora meu macarrão à carbonara. A batata gratinada é uma das preferidas de todos. A minha feijoada aprovada pela família e pela querida amiga Ilze. As empadinhas que acertei o ponto da massa. A pipoca de micro-ondas que é uma beleza.
Brincadeiras à parte, adoro cozinhar. Sinto-me livre e muito criativa.
Adoro esses momentos em que posso estar com pessoas que amo, que estimo muito e que fazem parte da minha vida.
A primeira fatia do bolo
Vai para aquele que permita entrar em minha vida sem a pretensão de me julgar, rotular, colocar amarras ou mordaças. Que entenda minha natureza de querer bem e cuidar do outro. Que me desperte a curiosidade. Que as conversas sejam harmoniosas e quando houver desarmonia, que seja por um breve momento. Que ame animais ou que pelo menos os respeite. Que compartilhe comigo e não seja egoísta e vaidoso. Que cante, que brinque e que me permita amá-lo e que me ame também.
14/06/2011
"Vista-se mal e notarão o vestido, vista-se bem e notarão a mulher" Chanel
Hoje conheci Terezinha, uma costureira que ainda faz roupas por paixão e não somente pelo lucro fácil.
Um ateliê pequeno, cheios de moldes, tecidos, linhas... adorável.
Revistas antigas de moda... ela, assim como eu, adora modelos clássicos que valorizam a feminilidade, sem excessos, sem vulgaridade.
Sábado vou passar a tarde toda lá, levar modelos, discutir moda, tomar um chá com biscoitos e compartilhar conhecimentos, sorrisos e bem-viver.
Aqui alguns modelos que adoraria ter.
Acho que as mulheres brasileiras se vestem muito mal e com muito apelo sexual. Ah, mas é assim que os homens gostam, elas afirmam.
Segue a dica: menos sempre é mais.
12/06/2011
10/06/2011
Maiakóvski, numa de suas frases, diz que amar não é aceitar tudo. E realmente não é.
Amar é respeitar os seus sentimentos e do outro. É transportar-se para o outro e enxergá-lo, colocar-se no lugar dele e percebê-lo.
É verdade que o amor tanto almejado pelas pessoas não é supostamente praticado. Sufocado pelo egoísmo, intolerância, indiferença, ele sucumbe a tais sentimentos.
Sempre amei incondicionalmente, não importa que tipo de amor: se o homem que escolhi amar, meus amigos e minha família.
Amar exige dedicação e cuidado.
06/06/2011
Anal do Antunes
Há um ano atrás fui passar as férias em TO.
Cheguei em Palmas exatamente no dia em que Arnaldo Antunes e Edgar Scandurra iriam fazer um show na cidade em comemoração ao aniversário da UFT (Universidade Federal do Tocantins).
Empolgada com a ideia de ir a um show do Arnaldo e Scandurra, fui comprar um cd ou dvd para que ele pudesse autografá-lo.
Palmas é uma capital não cosmopolita, digo assim, pois o som que rola lá é techo brega e sertanejo. Portanto, achar um dvd ou cd do Arnaldo era realmente um missão difícil, quase impossível.
Fui a única loja da cidade e após dar uma olhada nos cds e não encontrar nada, perguntei a atendente.
_ Por favor, você tem o cd ou dvd do Arnaldo Antunes?
A atendente, de costas para mim, começa a digitar no computador: ANAL DO AN...
E se virá para mim (eu com as bochechas vermelhas, num misto de raiva e vontade de rir) e pergunta:
- É banda de forró?
Eu, atônita disse:
- Você não conhece Arnaldo Antunes, do Titãs? Nada, nenhuma resposta. E eu:
- Dos Tribalistas? ( pareceu-me sorrir).
Agradeci e fui embora.
Sai indignada é claro.
Mas não tem como se indignar com aquele pôr-do-sol do cerrado. Maravilhoso. E a simpatia das pessoas então... encantadores.
Fui ao show e somente eu cantava as músicas do Arnaldo e do Scandurra. Foi o primeiro show deles por lá. E por enquanto, eu que sempre acompanho a agenda deles, não existem shows marcados por lá.
E fiquei imaginando: será que existe Anal do Antunes?
Cheguei em Palmas exatamente no dia em que Arnaldo Antunes e Edgar Scandurra iriam fazer um show na cidade em comemoração ao aniversário da UFT (Universidade Federal do Tocantins).
Empolgada com a ideia de ir a um show do Arnaldo e Scandurra, fui comprar um cd ou dvd para que ele pudesse autografá-lo.
Palmas é uma capital não cosmopolita, digo assim, pois o som que rola lá é techo brega e sertanejo. Portanto, achar um dvd ou cd do Arnaldo era realmente um missão difícil, quase impossível.
Fui a única loja da cidade e após dar uma olhada nos cds e não encontrar nada, perguntei a atendente.
_ Por favor, você tem o cd ou dvd do Arnaldo Antunes?
A atendente, de costas para mim, começa a digitar no computador: ANAL DO AN...
E se virá para mim (eu com as bochechas vermelhas, num misto de raiva e vontade de rir) e pergunta:
- É banda de forró?
Eu, atônita disse:
- Você não conhece Arnaldo Antunes, do Titãs? Nada, nenhuma resposta. E eu:
- Dos Tribalistas? ( pareceu-me sorrir).
Agradeci e fui embora.
Sai indignada é claro.
Mas não tem como se indignar com aquele pôr-do-sol do cerrado. Maravilhoso. E a simpatia das pessoas então... encantadores.
Fui ao show e somente eu cantava as músicas do Arnaldo e do Scandurra. Foi o primeiro show deles por lá. E por enquanto, eu que sempre acompanho a agenda deles, não existem shows marcados por lá.
E fiquei imaginando: será que existe Anal do Antunes?
05/06/2011
a música que você fez pra mim...
Hoje estou vaidosa, me achando mesmo.
Lembrei que já tive uma música composta só pra mim, vários poemas, belas fotografias. De todos os meus amores ficaram boas lembranças.
Hoje vou escrever a letra de uma música feita para mim. No dia em que a ouvi fiquei perplexa: Poxa, eu sou merecedora de uma canção.
Olhos divinos
(Claudio de Lima)
Bastaria um toque no espelho
Para que eu percebesse o quanto é belo
O teu corpo num tom de vermelho
Nas salas tristes desse império
Você se tornou minha deusa,
minha musa
em tão pouco tempo
que eu já perdi toda essa minha razão
Quem é você que aparece,
provoca,
inebria
As minhas entranhas com tanta malícia
E ao mesmo tempo tão meiga,
tão doce,
tão minha...
Tão simples,
tão bela
Beleza angelical
Lembrei que já tive uma música composta só pra mim, vários poemas, belas fotografias. De todos os meus amores ficaram boas lembranças.
Hoje vou escrever a letra de uma música feita para mim. No dia em que a ouvi fiquei perplexa: Poxa, eu sou merecedora de uma canção.
Olhos divinos
(Claudio de Lima)
Bastaria um toque no espelho
Para que eu percebesse o quanto é belo
O teu corpo num tom de vermelho
Nas salas tristes desse império
Você se tornou minha deusa,
minha musa
em tão pouco tempo
que eu já perdi toda essa minha razão
Quem é você que aparece,
provoca,
inebria
As minhas entranhas com tanta malícia
E ao mesmo tempo tão meiga,
tão doce,
tão minha...
Tão simples,
tão bela
Beleza angelical
03/06/2011
Bem-vinda
Quero ser a bem-vinda de todo seu pensamento, seja ele torpe, doce ou sôfrego.
Que meu desejo de vê-lo bem transforme os dias que hoje parecem confusos e cinzas em dias ensolorados e azuis.
Não que a vida ao meu lado seja mais colorida, nada prometo. Mas ao meu lado a vida pode ter um gosto a mais, uma nova expectativa, uma nova proposta que nunca tenhas experimentado.
Que meu desejo de vê-lo bem transforme os dias que hoje parecem confusos e cinzas em dias ensolorados e azuis.
Não que a vida ao meu lado seja mais colorida, nada prometo. Mas ao meu lado a vida pode ter um gosto a mais, uma nova expectativa, uma nova proposta que nunca tenhas experimentado.
02/06/2011
Tocata e fuga
Entre palmas calorosas e sorrisos ele declara a ela toda sua paixão, desde a infância, por música clássica.
Aquele convite inesperado dela para assistirem a um concerto de piano, numa noite fria de sábado, fez com que ele percebesse o quão importante é na vida dela.
Um concerto de piano realmente é bem vindo. Eles vasculham na memória momentos agradáveis ao som de Bach.
Ao fim da apresentação, cumprimentam a pianista e saem satisfeitos com que acabaram de assistir.
Decidem ir até a locadora pegar um filme e passar o resto da noite juntos, entre uma xícara de chocolate quente, beijos e cochilos.
O que mais desejar da vida?
Aquele convite inesperado dela para assistirem a um concerto de piano, numa noite fria de sábado, fez com que ele percebesse o quão importante é na vida dela.
Um concerto de piano realmente é bem vindo. Eles vasculham na memória momentos agradáveis ao som de Bach.
Ao fim da apresentação, cumprimentam a pianista e saem satisfeitos com que acabaram de assistir.
Decidem ir até a locadora pegar um filme e passar o resto da noite juntos, entre uma xícara de chocolate quente, beijos e cochilos.
O que mais desejar da vida?
01/06/2011
ad infinitum
Ela não carrega mais consigo a doçura que outrora o fazia feliz. Também pudera, só um a depositar esperanças num amor que nunca aconteceu.
Ele olhando para tv e decidindo se muda de canal, se ouve um disco do Pixies ou se vai ler. Decide pelo Pixies.
Coloca logo Ana, a música que cantarolava a ela. E cantarola, num sinal de provocação: " She´s my fave, undressing in the sun..."
Ela lhe fala amenidades enquanto ele segue cantarolando.
Ela muda de música. Ele retruca qualquer coisa entre "ficou maluca" ou "puta sacanagem".
Silenciam-se as vozes, não os corpos. Eles transam, numa medida de não brigarem mais.
Ela se levanta e vai regar as flores e ele dorme, depois da exaustão.
Ele olhando para tv e decidindo se muda de canal, se ouve um disco do Pixies ou se vai ler. Decide pelo Pixies.
Coloca logo Ana, a música que cantarolava a ela. E cantarola, num sinal de provocação: " She´s my fave, undressing in the sun..."
Ela lhe fala amenidades enquanto ele segue cantarolando.
Ela muda de música. Ele retruca qualquer coisa entre "ficou maluca" ou "puta sacanagem".
Silenciam-se as vozes, não os corpos. Eles transam, numa medida de não brigarem mais.
Ela se levanta e vai regar as flores e ele dorme, depois da exaustão.
sem título
Como deve ser a minha cara quando fico frustrada?
Cansando da brincadeira.
Acho que é hora de recuar.
Cansando da brincadeira.
Acho que é hora de recuar.
She and him
Sábado à tarde e ele disse:
- Deixa que eu lavo a louça mais tarde. Talvez em agradecimento ao almoço gostoso, carinhoso e dedicado que ela fez.
Ela nem responde, vai direto para cozinha e começa a lavar, afinal, estava feliz por vê-lo satisfeito e com um semblante feliz no almoço.
Ele no computador, ela na cozinha... ele no banheiro escovando os dentes, ela já deitada na cama a espera dele.
E ele:
- Foi rápida hein!
Ela sorri.
Fazem amor apressadamente, num raro momento de silêncio, longe das crianças e de toda energia que elas têm.
Ele dorme e ela vigia o sono dele, num misto de vigilância e admiração por ter aquele homem ao seu lado. Ou quem sabe, questionando-se: porque será que se apaixonou por um cara como ele?
Uma pergunta realmente difícil de responder.
Por fim, ela dorme, depois de passar por todos os canais e não encontrar nada que a agrade.
Esse momento de ter a posse do controle remoto é um momento muito feliz para ela. Porque, na maioria das vezes, concede esse poder a ele, que insiste em colocar em canais de filmes de ação, jogos da NBA ou lutas de MMA ou UFC (coisa que ela não sabe a diferença).
Quando acordam, ele se levanta e vai ao banheiro.
Ele é tímido e fecha a porta.
Ela adoraria vê-lo no banheiro, mas nunca pediu isso. Acha lindo ver um homem fazendo xixi, na linguagem masculina "mijando".
Do quarto, ela fala alto:
- Meu bem, quero comer doce.
Ele entende o pedido. E volta com uma tigela enorme de sorvete de chocolate e bis de limão, numa escultura linda.
Ela come um pouco (bem pouco) e reclama que os doces sempre sabotam sua dieta.
Ele sorri, come tudo e nem se importa. Pois vê-la sorrindo com os olhos o satisfaz.
- Deixa que eu lavo a louça mais tarde. Talvez em agradecimento ao almoço gostoso, carinhoso e dedicado que ela fez.
Ela nem responde, vai direto para cozinha e começa a lavar, afinal, estava feliz por vê-lo satisfeito e com um semblante feliz no almoço.
Ele no computador, ela na cozinha... ele no banheiro escovando os dentes, ela já deitada na cama a espera dele.
E ele:
- Foi rápida hein!
Ela sorri.
Fazem amor apressadamente, num raro momento de silêncio, longe das crianças e de toda energia que elas têm.
Ele dorme e ela vigia o sono dele, num misto de vigilância e admiração por ter aquele homem ao seu lado. Ou quem sabe, questionando-se: porque será que se apaixonou por um cara como ele?
Uma pergunta realmente difícil de responder.
Por fim, ela dorme, depois de passar por todos os canais e não encontrar nada que a agrade.
Esse momento de ter a posse do controle remoto é um momento muito feliz para ela. Porque, na maioria das vezes, concede esse poder a ele, que insiste em colocar em canais de filmes de ação, jogos da NBA ou lutas de MMA ou UFC (coisa que ela não sabe a diferença).
Quando acordam, ele se levanta e vai ao banheiro.
Ele é tímido e fecha a porta.
Ela adoraria vê-lo no banheiro, mas nunca pediu isso. Acha lindo ver um homem fazendo xixi, na linguagem masculina "mijando".
Do quarto, ela fala alto:
- Meu bem, quero comer doce.
Ele entende o pedido. E volta com uma tigela enorme de sorvete de chocolate e bis de limão, numa escultura linda.
Ela come um pouco (bem pouco) e reclama que os doces sempre sabotam sua dieta.
Ele sorri, come tudo e nem se importa. Pois vê-la sorrindo com os olhos o satisfaz.
31/05/2011
A difícil arte de lavar os cabelos no inverno
Mais um inverno chegando e o grande problema: como lavar os cabelos. Muitos diriam, na hora de tomar banho lava na água quente mesmo.
O problema está exatamente aí: lavar com água quente. Eu lavo meus cabelos com água fria. E na hora de tomar banho, lavá-lo na água fria não é uma tarefa muito fácil porque fico com muito frio.
Resolvi esse problema, lavando o cabelo no tanque da área de serviço. Estranho não?
Dessa vez, minha sobrinha Heloisa, quis registrar essa tarefa. Sempre me disse que eu parecia maluca fazendo isso. Será que ela tem razão?
Dessa vez, minha sobrinha Heloisa, quis registrar essa tarefa. Sempre me disse que eu parecia maluca fazendo isso. Será que ela tem razão?
30/05/2011
29/05/2011
Quintana
Simples, mas muito honesto.
" A amizade é o amor que nunca morre".
Mário Quintana
Quintana foi aquele passarinho que vinha nas nossas janelas diariamente e nunca nos importamos.
" A amizade é o amor que nunca morre".
Mário Quintana
Quintana foi aquele passarinho que vinha nas nossas janelas diariamente e nunca nos importamos.
26/05/2011
Michael Haneke
Para mim um dos melhores cineastas.
Haneke traz em seus filmes um tema bastante próximo das pessoas: a violência.
A violência é inerente ao homem. É um instinto animal, que apesar de nós termos inteligência, possuímos. A violência atrai nossos olhares e confessadamente, é muito bom assistir filmes violentos.
Mas essa violência nos seus filmes é mostrada por uma câmera estática e cortes abruptos, muitas vezes usando o fundo escuro para garantir uma sensação maior de pânico e suspense. Seus filmes são carregados de suspense e de uma trama aonde o espectador torna-se personagem, tamanho envolvimento com a trama.
Recomendo os filmes:
Código Desconhecido (2000);
A professora de piano (2001);
Caché (2005);
Violência Gratuita (1997) e refilmado em (2007) (muita ousadia refilmar a si mesmo)
A Fita Branca (2009).
Agora é chamar os amigos e pegar a pipoca. Boa diversão!
25/05/2011
Sou vegetariana
Há alguns meses optei por ser vegetariana. Claro que foi uma decisão pensada por muitos anos e ainda sendo colocada em prática (essa é a parte difícil).
Ser vegetariano não é só deixar de comer carne ou, como muitos outros desinformados pensam, uma nova forma de emagrecer (já que sempre briguei com a balança), mas sim, uma opção de viver, isto sim, um novo modo de viver.
Porque tudo muda, inclusive as relações sociais.
Por mais que eu não queira impor o meu modo de vida, quando questionada do porquê da mudança, falo que o que foi determinante para essa mudança é a questão de proteção animal, na indústria carnívora, do consumo mais natural e consciente, todos me olham como se eu fosse um personagem do filme Marte Ataca.
Os churrascos de domingo ainda irão existir e eu colocarei minha abobrinha para assar.
Sigo em frente com esse propósito que tem me feito muito bem.
Ser vegetariano não é só deixar de comer carne ou, como muitos outros desinformados pensam, uma nova forma de emagrecer (já que sempre briguei com a balança), mas sim, uma opção de viver, isto sim, um novo modo de viver.
Porque tudo muda, inclusive as relações sociais.
Por mais que eu não queira impor o meu modo de vida, quando questionada do porquê da mudança, falo que o que foi determinante para essa mudança é a questão de proteção animal, na indústria carnívora, do consumo mais natural e consciente, todos me olham como se eu fosse um personagem do filme Marte Ataca.
Os churrascos de domingo ainda irão existir e eu colocarei minha abobrinha para assar.
Sigo em frente com esse propósito que tem me feito muito bem.
O aniversário do meu bem mais precioso. Parabéns Akin!
Amores vem e vão, mas os filhos serão sempre eternos. Akin é meu filho do coração. Bem, era a madrasta (palavra esquisita) do Akin. Ah, mas madrasta não sente o mesmo amor que a mãe, muitos dizem. E não é mesmo, afimo. O amor é construído dia a dia e não imposto pela biologia. É um amor fraterno e amigo.
Mesmo já um homem (faz 19 anos hoje) eu ainda me preocupo com ele.
Desejo-lhe toda a felicidade do mundo. E estarei ao seu lado para tudo que precisar, pois o amor é grande e a cada vitória e conquista dele, será uma conquista e vitória minha também.
Parabéns meu filho. Felicidades. Te amo muito.
24/05/2011
23/05/2011
Mulheres de 30
O escritor francês Honoré de Balzac, imortalizou as mulheres de 30 anos no seu livro: Mulheres de 30, no ano de 1832.
" Tome a mesma moça aos 20 anos e depois aos 30. No segundo momento ela será umas sete ou oito vezes mais interessante, sedutora e irrestível do que no primeiro".
Eu, aos 33 anos, sinto-me mais à vontade comigo mesma. Respeito meus desejos, vontades e deixei a timidez da adolescência e dos primeiros anos da vida adulta de lado.
E como é bom ter 30 anos... ou mais! A voz não transmite mais a insegurança, o olhar é fundo, autêntico e revelador. O corpo, mesmo me preocupando sim em mantê-lo bem e saudável, não é mais motivo de neura boba dos 20 anos. O sexo é bem melhor. Os doces devem ser evitados ( eu saboto todas as tentativas de dieta por causa dele), os exercícios devem ser intensificados.
E tudo isso, porque aprendi a me respeitar, a me impor, a mostrar ao homem que o desejo e porque o desejo, a sorrir mais, a dizer não sem medo de perder, a me entregar sem medo de críticas e rótulos e a escolher e não esperar que eu seja a escolha.
Sim, sou uma balzaquiana.
Como adoro estar com as crianças. Talvez porque ainda sou um pouco moleca.
Nesse mundo infantil o desejo sempre é urgente e a energia é tamanha. Tem que ter muita disposição para enfrentar a maratona de brincar, pular, correr... correr, pular, brincar... e depois de tanta exaustão, sorrir e contar uma estória que alimente esse mundo de imaginação e criatividade.
Mas para mim, sempre são momentos de muita felicidade.
20/05/2011
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